Arquivo do dia: 6 de abril de 2011

06 de Abril de 2011

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 Adrieli Camacho Almeida, 16 anos, foi encontrada morta depois de mais de 3 semanas desaparecida. Adrieli estava namorando a irmã de um ex-namorado, que confessou o crime.

Itarumã, GO

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G.M.J., 45 anos de idade, foi encontrada morta dentro de casa por vizinhos que estranharam o desaparecimento e o mau cheiro. A mulher foi morta com um golpe de marreta na cabeça e o marido, que está desaparecido, é o principal suspeito.

Dores de Indaiá, MG

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Maria Verônica da Silva Santos foi assassinada pelo marido, que se matou em seguida. Maria Verônica estava grávida de quatro meses.

Conde, PB

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Arquivado em Adrieli, G., Maria Verônica

Homem é condenado a 8 anos de prisão por violência doméstica, no Mato Grosso do Sul

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Um pintor automotivo de 22 anos foi condenado a 8 anos de prisão nessa quarta-feira (6) pelo Tribunal do Júri, em Amambai por violência doméstica. O crime foi cometido em dezembro de 2009 na Vila Nova em Coronel Sapucaia, município que faz parte da Comarca de Amambai.

Segundo a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), inconformado com a negativa da ex-amásia em reatar o relacionamento, Luiz Pereira Gomes, teria arrombado uma das janelas da casa da vítima, invadido a residência e espancado violentamente a ex-companheira, na época com 38 anos.

Ainda segundo a denúncia, Luiz teria batido a cabeça da vítima contra uma pia na cozinha e desferido vários chutes e socos contra o rosto e o corpo da mulher, que sofreu graves hematomas.

O acusado foi preso em flagrante pela Polícia Militar logo após cometer o crime, foi autuado e enquadrado na Lei 11.340 de 2006, a “Lei Maria da Penha”, que trata de casos de violência doméstica no País, posteriormente transferido para o EPAM (Estabelecimento Penal de Amambai), sede da Comarca, onde permaneceu preso até a manhã dessa quarta-feira quando foi a júri popular pelo crime de tentativa de homicídio qualificada.

No julgamento os jurados acataram a tese da acusação, ostentada pelo Promotor de Justiça, Dr. Ricardo Rotunno, titular da 2ª Promotoria da Comarca de Amambai e condenaram o réu a 8 anos de reclusão, sentença homologada pelo Juiz de Direito, Dr. César de Souza Lima, titular da 1ª Vara da Comarca, que presidiu a sessão do Tribunal do Júri.

Como já estava aguardando o julgamento na prisão, Luiz Pereira foi levado de volta para o Estabelecimento Penal de Amambai e terá que aguardar o resultado de um possível recurso preso.

Casos envolvendo violência contra a mulher têm sido tratados com rigor por parte da polícia, do MPE e da Justiça na Comarca de Amambai.

Notícia retirada do Portal MidiaMax

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Cientista social diz que programa lançado por Dilma é um retrocesso nas políticas de gênero, saúde da mulher e direitos reprodutivos e sexuais

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A presidenta Dilma Rousseff lançou dia 28 de março, em Belo Horizonte (MG), a Rede Cegonha. Sobre ela o site do Ministério da Saúde informa:

Composta por um conjunto de medidas para garantir a todas as brasileiras, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), atendimento adequado, seguro e humanizado desde a confirmação da gravidez, passando pelo pré-natal e o parto, até os dois primeiros anos de vida do bebê. As medidas previstas na Rede Cegonha abrangem a assistência obstétrica às mulheres – com foco na gravidez, no parto e pós-parto como também a assistência infantil (às crianças).

A Rede Cegonha contará com R$ 9,397 bilhões do orçamento do Ministério da Saúde para investimentos até 2014. Estes recursos serão aplicados na construção de uma rede de cuidados primários à mulher e à criança.

“Estamos colocando nesta Rede não só recursos financeiros mas, também, toda a força do SUS com o objetivo de priorizar os cuidados às mulheres e às crianças do Brasil”, destacou o ministro Alexandre Padilha, durante a cerimônia de lançamento da Rede Cegonha.

A presidenta Dilma definiu a Rede Cegonha como um dos programas de expansão do Sistema Único de Saúde. “Ela faz parte de um compromisso que eu assumi com a qualidade da saúde no país”, afirmou.

Só que o bicho está pegando nos movimentos de mulheres e de saúde.  Aos poucos, com a cautela e a responsabilidade que a questão exige, vozes se levantam.

“A Rede Cegonha é no bojo da concepção de mulher-mala [mãe e filho no mesmo cestinho], antiga, antiga”, chia a médica e escritora Fátima Oliveira, que está nessa luta há mais de 30 anos.

A doutora Fátima é do Conselho Diretor da Comissão de Cidadania e Reprodução (CCR) e do Conselho Consultivo da Rede de Saúde das Mulheres Latino-americanas e do Caribe (RSMLAC). De 2002 a 2006, foi secretária-executiva da Rede Feminista de Saúde. Em outubro do ano passado, ela já havia manifestado essa preocupação no artigoAlgumas ausências que foram paradigmáticas no debate eleitoral: “Numa olhada de relance nos discursos das campanhas à Presidência, a concepção de mulher-mala (mãe e filho) foi o tom das propostas para a ’saúde feminina’. Foi de amargar… Ai, meus sais!”.

As cegonhas vão parir…tudo está resolvido! ”, ironiza a farmacêutica Clair Castilhos, professora do Departamento de Saúde Pública da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), depois desabafa. “É profundamente doloroso que tenhamos que criticar a formulação e implantação de um programa do Ministério da Saúde voltado para nós mulheres. E o mais irônico e melancólico é que isto aconteça precisamente no momento em que temos um governo presidido por uma mulher com valorosa e digna trajetória política.”

“O conceito trazido pela Rede Cegonha é um retrocesso nas políticas com enfoque de gênero, saúde integral da mulher e direitos reprodutivos e sexuais”, avalia a cientista social Telia Negrão, secretária-executiva da Rede Nacional Feminista de Saúde, Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos e diretora da RSMLAC,  em entrevista exclusiva ao Viomundo.

“Primeiro, a ideia da Rede Cegonha desumaniza o evento reprodutivo, quando retira das mulheres o papel de trazedoras dos filhos ao mundo. São elas que trazem filhos ao mundo, não são cegonhas”, critica Telia. “Segundo, ao retirar a mulher como sujeito do evento reprodutivo, ela deixa de ser também a detentora dos direitos reprodutivos. Quem vai ser a detentora dos direitos reprodutivos será a cegonha.”

“A cegonha é um pássaro europeu, que não pertence nem à nossa fauna. Tudo vem prontinho, numa fraldinha, negando que a gestação é um processo humano, social, de nove meses vivido por mulheres”, desaprova Telia. “É um discurso muito antigo, mitificador, mentiroso, que não engana nem criancinha. Nem os bebês aceitam mais a velha  cegonha. As crianças já sabem que o bebê vem da barriga da mãe.”

Detalhe: a Rede Cegonha foi lançada em 28 de março, no dia 22, a sua proposta foi apresentada numa oficina de trabalho no Ministério da Saúde às agências governamentais e agências de saúde das Nações Unidas, à Rede Feminista e a pessoas da Pastoral da Criança da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

“A presença da CNBB nos causou muito estranhamento”, observa Telia Negrão. “Se era para termos agremiações religiosas, por que só a CNBB? Infelizmente, parece uma sinalização da capacidade desses setores de influirem nas nossas políticas públicas. E isso fere profundamente o caráter laico do Estado brasileiro.”

A seguir a íntegra da entrevista que Telia Negrão concedeu a esta repórter. Vale a pena a conferir, para entender o pano de fundo da Rede Cegonha, suas implicações e por que os movimentos de feministas a estão criticando.

Leia aqui a matéria completa e entrevista com Telia Negrão

 

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Violência Contra a Mulher: ONU lança banco de dados

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UN Women está a lançar uma plataforma baseada na Internet que fornece informação sobre as iniciativas tomadas pelo fim da violência contra mulheres e meninas, entendendo que o conhecimento é a chave para a acção de sensibilização, e o fundamento dos recursos, serviços e as leis para eliminar este flagelo.

 

O site* está disponível em Inglês, espanhol e francês e está constantemente a ser atualizado, fornecendo “uma plataforma web que reúne programação, conhecimento e as lições aprendidas a partir de iniciativas pelo fim da violência contra mulheres e meninas em todo o mundo.” Foi lançado pela UN Women, Centro de Conhecimento pelo Fim da Violência contra Mulheres e Meninas.
Em seu artigo “Violência contra a mulher: uma prioridade urgente da saúde pública”, Claudia Garcia-Moreno (a) e Charlotte Watts (b) afirmam que “o investimento em prevenção e em serviços para os sobreviventes continua a ser manifestamente insuficiente”, apesar do fato de que Os Objetivos de Desenvolvimento do Milénio 3,4,5 e 6 têm com base o foco sobre violência de géneros. Por este motivo, os dados também são escassos em determinadas regiões, como Norte e Oeste da África e Oriente Médio.

 

Violência contra a mulher tem um enorme custo social, mas também econômico, no valor de muitos milhões ou até bilhões de dólares em alguns países e tem importantes repercussões para o futuro: em muitos casos, baixo rendimento escolar, taxas de abandono escolar e uma contribuição negativa das estatísticas sobre o bem-estar e educação.

As estatísticas
As estatísticas são tão horríveis como eles são incríveis, mas são, infelizmente, a verdade. Nos EUA, 17,6% das mulheres sofreram algum tipo de violação. 21,6% eram menores de 12 anos de idade quando foram estupradas, e 32,4% estavam entre as idades de 12 e 17 (c). Muitas destas acções foram executadas por alguém conhecido da vítima. Nos EUA, metade dos incidentes de violência doméstica são relatados às autoridades e apenas 37% dos estupros, enquanto alguém é violentada no país a cada dois minutos.

Apesar dos custos pessoais terríveis de um estupro ou ataque sexual, apenas cerca de 5% dos autores realmente passam algum tempo na prisão. Ao mesmo tempo, cerca de 55.000 mulheres e crianças são traficadas anualmente nos Estados Unidos da América.

No entanto, os EUA não está sozinho nessas estatísticas – é apenas um exemplo entre muitos. 60 milhões de meninas desaparecem a cada ano, muitos dos países asiáticos, como resultado de crimes sexuais e um terço das mulheres têm experiência de alguma forma de violência. Um adicional 4 milhões de mulheres e meninas são traficadas anualmente, enquanto um milhão de meninas entram no comércio sexual.

90 milhões de mulheres africanas foram vítimas de Mutilação Genital Feminina, enquanto em algumas partes da África, entre 17 a 22 por cento das meninas entre 15 e 19 são seropositivas.
Estatísticas chocantes, mas verdadeiras e a tendência não mostra sinais de diminuir.

Notícia retirada do Portal Pravda

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Homem quase decepa braço da esposa com um facão, no Paraná

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Na noite de ontem (05) a Polícia Militar de Cascavel prendeu Divonzir da Silva dos Santos, 38 anos, acusado de agredir violentamente a esposa Neuza dos Santos, 33, na rua Golfinho, bairro Cataratas.
Durante uma discussão* a agressão Divonzir usou um facão e quase decepou o braço da mulher. Neuza foi socorrida pelo Siate e levada em estado grave ao Hospital Universitário de Cascavel.
O homem foi preso em flagrante e encaminhado para a Delegacia Civil (15ª SDP).
Notícia retirada do Portal CGN Notícias
*a alteração no texto é nossa.

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Homem mata esposa grávida e mostra cadáver na webcam, na Espanha

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A polícia de Madrid deteve um homem que matou a sua mulher, grávida, e que de seguida mostrou o cadáver aos seus familiares na Roménia através de uma webcam, escreve o diário espanhol Publico.

Na sua transmissão pela net, o assassino disse que quando a irmã da vítima, de 13 anos, chegasse teria o mesmo destino. A família deu o alerta à polícia romena que, em conjunto com a madrilena, conseguiu deter o homicida.

A polícia precisou ainda que o homem estrangulou a sua mulher e mostrou o corpo ao pai desta, que ligou para a polícia.

Notícia retirada do Portal Sapo

 

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